A principal característica deste sapato é a sola alta, em forma de uma plataforma de borracha em diferentes espessuras. Os modelos lembram uma mistura de oxford clássico com tênis, com cadarços ou fivelas ou em verniz, sola com relevos laterais e em sua maioria uma costura trançada em formato U na frente do sapato.
Ele é um sapato mais “masculino” por ter base rígída e visual mais agressivo, mas detalhes em strass nas fivelas, estampas, cores mais leves e alguns desenhos podem deixar o modelo mais feminino.
Em 1945 os creepers foram usados pelos soldados na Guerra, pois além de confortáveis ofereciam uma pisada mais firme. Pelas qualidades oferecidas, ao voltar pra casa, os soldados continuavam usando-o e assim o sapato virou ícone da cultura europeia no pós-guerra. Na década de 1950 os Teddy Boys levaram os sapatos paras as ruas e desde então eles nunca mais saíram da cena underground atravessando as décadas de 60, 70, 80 e 90 no figurino de skinheads, punks, góticos e rockabillys.
Nos dias de hoje os creepers ganharam o coração de estilistas e editoras de moda. A Chanel desfilou versões em tons pastel deste tipo de sapato na sua coleção Resort 2013, ou seja, desde então as marcas começaram a apostar no modelo que já ganhou até lugar de destaque na Elle Francesa. O modelo também apareceu nos desfiles de inverno 2012 das nacionais Triton e Amapô.
Será que essa tendência pega?
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